sábado, 8 de maio de 2010



E como a flor do campo que se alimenta do orvalho da manhã...

Desperto
Sorrio ao ver o sol
Sinto o vento no rosto
E ouço o barulho da chuva

E ao encontrar-te posso ver
o presente que o destino reservava

Em uma caixa
não muito escondida
Com embalagem singela
E um cartão de palavras certas

Era um presente daqueles
que você nem sabia
que precisava tanto ter.

Era aquele presente
que você não havia pedido
Não desse jeito, mas que serviu tão bem.

Modesto
No tamanho certo
No brilho exato de querer ser seu.

E como o beija-flor
que chega na flor
de repente,
mas delicadamente,
chegaste querendo ser meu.


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